Aumento das dívidas dos brasileiros em 2025: causas, impactos e caminhos para o equilíbrio financeiro e das dívidas
- Marketing WA

- 25 de jun.
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Nos primeiros meses de 2025, o endividamento das famílias brasileiras voltou a acelerar. Em maio, 78,2% das famílias tinham contas a vencer – o maior patamar do ano e pouco abaixo do recorde de 78,8% em maio de 2024. Esse crescimento foi acompanhado por um aumento na inadimplência: 29,5% das famílias estavam com dívidas em atraso, maior índice desde outubro de 2023.
Esse cenário é reflexo de um ciclo preocupante: juros elevados e inflação persistente pressionam o orçamento, obrigando as pessoas a recorrerem ao crédito. Cartões de crédito continuam liderando como principal modalidade de dívidas, presentes em 86,6% dos casos, seguidos pelos carnês (17,2%) e empréstimos pessoais (10,6%).
Famílias de baixa renda e homens têm sido os mais afetados. Em abril, 81,1% dos domicílios com até três salários mínimos estavam endividados, e 37% tinham débitos em atraso. O endividamento entre homens também registrou ligeira alta, acompanhando a tendência geral.
Além das estatísticas frias, também há um impacto direto sobre a vida dos brasileiros. A pressão das dívidas consome tempo e energia – na tentativa de renegociar débitos, evitar o risco de “nome sujo” e lidar com o desgaste emocional que isso representa. Estudos apontam que estar negativado pode gerar estresse, ansiedade e perda de autoestima, reforçando um ciclo difícil de romper.

Outro fator que nutre o aumento contínuo do endividamento é a cultura do consumo a crédito. Muitas pessoas recorrem a empréstimos e parcelamentos para manter hábitos de consumo – algo evidenciado até em conversas nas redes:
“Quanto mais sobe o salário, mais dívida aparece… quando te dão crédito pra vc subir a qualidade de vida, meu amigo, dá uma suadeira da porra”.
Diante desse quadro, o que pode ser feito?
Planejamento Financeiro Reforçado: criar orçamentos realistas, priorizar contas essenciais e evitar o uso de crédito para despesas do dia a dia.
Renegociação e Limpeza de Nome: instituições como Serasa, SPC e bancos oferecem acordos com redução de juros e parcelamento — ideais para recuperar o acesso ao crédito.
Educação Financeira: capacitação para entender juros compostos, definir reservas e tomar decisões mais conscientes. Esta também é uma recomendação frequente em relatórios da CNC.
Políticas Públicas e Regulamentação: apesar de programas de crédito serem importantes para economia, é necessário equilibrá-los com iniciativas que previnam o super endividamento e protejam os consumidores mais vulneráveis.
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[1]: https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2025/06/09/endividamento-sobe-a-782-das-familias-em-maio-diz-cnc-inadimplencia-avanca-a-295.htm?utm_source=chatgpt.com "Endividamento sobe a 78,2% das famílias em maio, diz CNC; inadimplência avança a 29,5%"
[2]: https://istoedinheiro.com.br/inadimplencia-maio-2025-maior-nivel-desde-2023?utm_source=chatgpt.com "Inadimplência do brasileiro atinge maior nível desde 2023, aponta CNC - ISTOÉ DINHEIRO"
[3]: https://portaldocomercio.org.br/economia/peic-inadimplencia-cresce-entre-familias-de-baixa-renda-e-homens-em-abril/?utm_source=chatgpt.com "Peic: inadimplência cresce entre famílias de baixa renda e homens, em abril - Portal do Comércio"
[4]: https://pcdob.org.br/2025/02/endividamento-cai-mas-comprometimento-da-renda-com-dividas-cresce-aponta-cnc/?utm_source=chatgpt.com "Endividamento cai, mas comprometimento da renda com dívidas cresce, aponta CNC"
[5]: https://www.reddit.com/r/brasil/comments/1iybnl8?utm_source=chatgpt.com "8 em cada 10 consumidores voltam a se endividar menos de um ano após saírem da inadimplência"


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